Mi historia con Héctor, un paciente difícil

Alejandro S. N. Fonzi

Resumen

El autor describe su particular modo de presentar un material clínico para dar cuenta de un proceso psicoanalítico, concordante con su personal manera de vivir la experiencia. Para ello relata su historia con Héctor, su paciente, del modo más vivencial posible, con el menor número de interferencias o de distracciones. No pretende dar carácter de realidad a esa historia personal, entendiéndola como una simple “versión”, tal como lo es cualquier presentación de un material clínico. Otorga, en cambio, el mayor grado de realidad posible a sus propias vivencias, intentando transmitirlas como tales.

Para ese propósito relata, primero, esa historia vivencial extrayendo la mayor parte de reflexiones o de referencias teóricas, ora que aludan a la metapsicología, ora que aludan a la teoría de la técnica psicoanalítica. Para esas reflexiones teóricas hace acopio de numerosas notas al final del texto y de notas al pié de página.En las notas al final del texto, transmite ciertos basamentos teóricos-clínicos más generales, que dan soporte a su posición actual como psicoanalista. En las múltiples notas al pié de página, hace referencias puntuales a las que, el lector, siempre pueda referirse con el fin de obtener más claridad respecto de la lectura.

Para brindar cierta objetividad a esa historia vivencial, el autor realiza unatranscripción textual de la desgrabación de dos sesiones psicoanalíticas completas, con el fin de mostrar los cambios que, esa historia, produjo en la relación psicoanalista-paciente. Concluye con algunos comentarios finales, con reflexiones que buscan dar fundamento a dichos cambios.

El autor declara que su deseo sería que se leyera en forma continuada el relato de “su historia con Héctor”, siguiéndola con la lectura de ambas sesiones. Es así, a su criterio, donde podrá verse si hay un proceso psicoanalítico en curso o si no lo hay. Recién entonces, a posteriori, podría prestarse atención a lo teórico, acudiendo a las notas. Las notas solo apuntan a brindar sostén y a “ilustrar” lo relatado, apoyándose en teorías y en “verdades” derivadas de experiencias ya realizadas.

Esas notas plantean conceptos tales como el proceso terapéutico, el paciente difícil, el fronterizo, la organización narcisística de la personalidad, la psicosis blanca, el pensamiento operatorio, el encuadre, la técnica activa, el período de prueba, las interdependencias recíprocas, las transferencias recíprocas, el objeto interno y el real, las identificaciones primarias, el personaje, el trauma, los actos, el analista como objeto externo, como tantos otros.

Pero no habría que olvidar que, todas esas teorías y todos esos conceptos, son siempre factibles tanto de ser discutidos como de ser articulados e, incluso, cambiados por otros.

descriptores: retraimiento / desconfianza / identidad / masturbación compulsiva / proceso terapéutico


My story with Hector, a difficult patient

Summary

The author describes his particular way of presenting a clinical material to account for a psychoanalytic process, consistent with his personal way of life the experience. So he tellshis story with Hector, his patient, in the most experiential[vivencial]possible way, with the least number of interference or distractions. He does not try to give reality character to this personal history, understanding it as a simple "version", as it is any presentation of clinical material. On the other hand, gives the highest degree of possible reality to their own experiences [vivencias], trying to transmit them as such. For that purpose relates, first, that history experiential [vivencial] to extracting the most reflections or theoretical references, already be that they allude to the metapsychology either it is that they allude to the theory of the psychoanalytic technique. For these theoretical reflections makes collection of numerous Notes at the end of the text and Notes at the foot of page. In the Notes at the end of the text, he transmits certain more general theorist-clinical bases, giving support to his current position as a psychoanalyst. In the multiple Notes at the foot of page, he makes specific references to which, the reader, could always refer to obtain more clarity with respect regard to the reading.

In order to give some "objective" character that experiential history, it continued with the transcription of two textual complete transcript psychoanalytic sessions, to show what changes, that history, produced in the psychoanalyst- patient relationship. He concludes with some final comments, reflections, seeking to give substance to such changes.

The author states that his desire would be that the “history with Hector” was read in continued form, following her with the reading of both sessions. So, at its option, where the reader can see if there is a psychoanalytic process in course or not. Just then, afterwards, could attention be given to the theoretical, attending the notes. The notes are only running to provide support and to "illustrate" reported, relying on theories and "truths" derived from experiences already made.

These notes are concepts such as the therapeutic process, the difficult patient, the borderline, the organization narcissistic of white psychosis, personality, framing, the operative thinking, active technique, period test, reciprocal interdependencies, reciprocal transfers, the internal object and the actual, primary identifications, character [personaje], trauma, actings, the analyst as an external object, like so many others.

But we should not forget that, all theories and all those concepts, are always feasible both to be discussed as to be articulated and, even, changed by others.

keywords: withdrawal / mistrust / identity / compulsive masturbation / therapeutic process


Minha história com Hector, um paciente difícil

Resumo

O autor descreve seu particular modo de apresentar um material clínico para dar conta de um processo psicoanalítico, concordante com sua pessoal maneira de viver a experiência. Para isso relata sua história com Héctor, seu paciente, do modo mais vivencial possível, com o menor número de interferências ou de distracções. Não pretende dar carácter de realidade a essa história pessoal, a entendendo como uma simples “versão”, tal como o é qualquer apresentação de um material clínico. Outorga, contudo, o maior grau de realidade possível a suas próprias vivências, tentando transmití-las como tais.

Para esse propósito relata, primeiro, essa história vivencial extraindo a maior parte de reflexões ou de referências teóricas, já seja que aludam à metapsicología já seja que aludam à teoria da técnica psicoanalítica. Para essas reflexões teóricas faz acopio de numerosas Notas ao final do texto e de Notas ao pié de página. Nas Notas ao final do texto, transmite certos basamentos teóricos-clínicos mais gerais, que dão suporte a sua posição actual como psicoanalista. Nas múltiplas Notas ao pié de página, faz referências pontuas às que, o leitor, sempre pudesse referir com o fim de obter mais clareza respeito da leitura.

A fim de dar-lhe verdadeiro carácter “objectivo” a essa história vivencial, continua-a com a transcrição textual da desgrabación de duas sessões psicoanalíticas completas, com o fim de mostrar as mudanças que, essa história, produziu na relação psicoanalista-paciente. Conclui com alguns comentários finais, com reflexões que procuram dar fundamento a ditas mudanças.

O autor declara que seu desejo seria que se lesse em forma continuada o relato de “sua história com Héctor”, seguindo com a leitura de ambas sessões. É assim, a seu critério, onde poderá se ver se há um processo psicoanalítico em curso ou se não o há. Recém então, a posteriori, poderia prestar-se atenção ao teórico, indo às Notas. As Notas só apontam a brindar sustenta e “ilustrar” o relatado, apoiando-se em teorias e “verdades” derivadas de experiências já realizadas.

Essas Notas propõem conceitos tais como o processo terapêutico, o paciente difícil, o fronteiriço, a organização narcisística da personalidade, a psicosis branca, o pensamento operatorio, o enquadre, a técnica activa, o período de prova, as interdependências recíprocas, as transferências recíprocas, o objecto interno e o real, as identificações primárias, a personagem, o trauma, os actos, o analista como objecto externo, como tantos outros.

Mas não teria que esquecer que, todas essas teorias e todos esses conceitos, são sempre factíveis tanto de ser discutidos como de ser articulados e, inclusive, mudados por outros.

palavras-chaves: retraimento / desconfiança / identidade / masturbação compulsiva / processo terapêutico

Comité Editor de la Revista de Psicoanálisis

  • Directora: Lic. Laura Katz 
  • Secretaria: Dr.Osvaldo Canosa
  • Miembros del Comité: Lic. Nora Lewi, Lic. Sibila Shammah, Lic. Lucila Winocur, Dra. María Elena Moreno, Lic. Adrián Augspach, Lic. Antonia Foti, Dra. Silvia Bajraj y Lic. Aída Roitman de Fainstein
  • Colaboradora: Lic. Úrsula Zapata

Consejo Asesor Internacional

Jorge Ahumada (Buenos Aires), Marina Altmann (Montevideo), Ricardo Bernardi (Montevideo), Cristina Bisson (Buenos Aires), Dana Birksted-Breen (London), Vincenzo Bonaminio (Roma), Catalina Bronstein (London), Jorge Canestri (Roma), Roosevelt Cassorla (Campinas), Beatriz de León de Bernardi (Montevideo),
Paul Denis (París), Haydée Faimberg (París, Buenos Aires), Antonino Ferro (Pavia), Charles Fisher (California), Glenn Gabbard (Houston), Yolanda Gampel (Israel), Leticia Glocer Fiorini (Buenos Aires), Aiban Hagelin (Buenos Aires), Charles Hanly (Toronto), Margaret Ann Fitzpatrick Hanly (Toronto), Otto Kernberg (New York), Romulo Lander (Caracas), Moisés Lemlij (Lima), Marianne Leuzinger-Bohleber (Frankfurt), Sergio Lewkowicz (Porto Alegre), Luis Martín-Cabré (Madrid), Norberto Marucco (Buenos Aires), Carlos Moguillansky (Buenos Aires), Thomas Ogden (San Francisco), Cecilio Paniagua (Madrid), Leonardo Peskin (Buenos Aires), Elías da Rocha Barros (San Pablo), Owen Renik (San Francisco), Lía Ricón (Buenos Aires), Ana María Rizzuto (Córdoba), Gabriel Sapisochin (Madrid), Mark Solms (Cape Town), Jaime Szpilka (Madrid), David Tuckett (Londres), Virginia Ungar (Buenos Aires), Rodolfo Urribarri (Buenos Aires), José Luis Valls (Buenos Aires), Rudi Vermote (Kortenberg), Juan Vives Rocabert (México, DF), Richard Zimmer (New York).