¿De cuáles herramientas disponemos los psicoanalistas para nuestra praxis hoy?
Adriana Sorrentini
Resumen
Tomamos en cuenta la complejidad del mundo en este momento cultural, tan poco afecto a la reflexión, la investigación, la autointerrogación, actitudes que demandan tiempo. En este contexto, invertir tiempo en la formación y en un profundo y prolongado análisis personal, que es el que provee la convicción en el inconsciente freudiano de manera vivencial e intransferible, parece haber perdido valor de consenso.
Se desprende que los necesarios cambios adaptativos surgirán desde lo formal y nunca desde los fundamentos psicoanalíticos, ya que dejaría de ser psicoanálisis para ser una de tantas psicoterapias existentes, con nombre propio. En este sentido, ilustramos con una cita de Freud.
A continuación consideramos las herramientas psicoanalíticas que disponemos, las iniciales legadas por Freud, acompañadas de las resultantes de valiosos desarrollos realizados por sus seguidores hasta nuestros días, que amplían el campo de acción del psicoanálisis.
Son explicados los conceptos de encuadre, abstinencia, uso de la contratransferencia, la sesión como círculo mágico, aportes acerca de la transferencia “actual” y la construcción del “acto” inserto en la escena trágica desplegada.
Desarrollamos consideraciones acerca del aporte de la tecnología en situaciones que evitan interrupciones facilitando la prosecución de la cura más allá de la distancia. Lo inconsciente está fuera del tiempo y del espacio material.
Descriptores
Psicoanálisis / cambio /abstinencia / palabra / intervención / encuadre / vivencia
Candidato descriptor
Lugar del psicoanalista
Summary
Which tools have for our praxis psychoanalysts today?
Keeping in mind the complexity of the world in this cultural moment, with so little affection to reflection, investigation, and self-interrogation, which are demanding time attitudes, we admit that investing time in training and performing a deep and prolonged personal analysis, which provides conviction in Freudian unconscious, in a vivid and nontransferable way, it´s a non-consensual attitude.
We understand that the required adaptive changes will arise from the formal and never from the psychoanalytic foundations, since it would leave to be psychoanalysis to be one of so many psychotherapies existent, with proper name. We quote Freud about this matter.
We also consider the psychoanalytic tools we have, from those first inherited from Freud, followed by others, which are resultant of valuable developments released from his disciples until our days, which expand the field of action of the psychoanalysis.
There are explained concepts like setting, abstinence, and use of the countertransference, the session as a magic circle, contributions about the “actual” transfer and the construction of the ‘act’ insert into the deployed tragic scene.
We developed some considerations about the contribution of technology in order to avoid interruptions, allowing the following of the cure despite of the distance. The unconscious is out of the time and of the material space.
Keywords
Psychoanalysis/ change/ abstinence/ word/ inervention/ setting/ experience
Descriptor candidate
Place of the psychoanalyst
Resumo
¿Que ferramentas dispomos os psicanalistas para nossa práxis hoje?
Tomamos em conta a complexidade do mundo neste momento cultural, tão pouco afeto à reflexão, a investigação, e a auto interrogação, atitudes que demandam tempo. Sabemos que investir tempo na formação e uma profunda e prolongada análise pessoal, que é o que provê a convicção no inconsciente freudiano de maneira vivencial e intransferível, é uma atitude não consensual.
Entendemos que as necessárias mudanças adaptativas surgirão desde o formal e nunca desde os fundamentos psicanalíticos, já que deixaria de ser psicanálise para ser uma de tantas psicoterapias existentes, com nome próprio. Aludimos a Freud ao respeito.
A seguir consideramos as ferramentas psicanalíticas que possuímos, as iniciais legadas por Freud, acompanhadas das outras, resultantes de valiosos desenvolvimentos realizados por seus seguidores até nossos dias, que ampliam o campo da ação da psicanálise.
São explicados conceitos de enquadre, abstinência, uso da contratransferência, a sessão como círculo mágico, contribuições a respeito da transferência ‘atual’ e a construção do ‘ato’ inserido na cena trágica despregada.
Desenvolvemos considerações a respeito do contribua da tecnologia para evitar interrupções facilitando a continuidade da cura além da distância. O inconsciente está fora do tempo e do espaço material.
Palavras-chaves
Psicanálise / mudança /abstinência / palavra / intervenção / enquadramento
/ vivência
Candidato descriptor
Lugar do psicanalista