Subjetividad en tiempos de la web. Efectos positivos de internet en el tratamiento de un adolescente
Laura Katz
Resumen
La velocidad con la que se instaló la cibercultura produjo cambios significativos en las subjetividades.
No es la tecnología la que introduce las dificultades, es lo que la tecnología deja al descubierto de la subjetividad. La tecnología la usan las personas y en ellas se trasladan, las angustias, los miedos y las inseguridades. Qué lugar ocupamos, los analistas de adolescentes “inmigrantes digitales”, que aún no hemos desarrollado los instrumentos teóricos ni las herramientas epistemológicas con las que podamos teorizar acerca de los procesos y las operaciones lógicas desplegadas por los “nativos digitales”. Durante el tratamiento psicoanalítico de J. el mundo virtual que fue presentando lo ayudó a transitar ese espacio intermedio en el que se toma distancia de las posiciones infantiles para dar entrada a otro espacio en donde comienza la búsqueda de autonomía en donde los códigos con los pares ocupan un lugar privilegiado.
La variedad de juegos e historias que veía a través de la computadora le posibilitó a J., a que pueda recorrer a su tiempo y a su manera las preocupaciones propias de la adolescencia, como la sexualidad, relación con los pares, competitividad etc. Logró armarse un sistema eficaz para mantener a resguardo sus miedos. Tanta exposición para J. era muy difícil, él pudo expresar sus fantasías y también sus miedos en ese espacio “resguardado”.
Descriptores:
adolescente / lo virtual / internet / tecnología / relación / padres / hijo / realidad
Summary
Subjectivity in times of the web. Possitive effects of the use of the
internet in the psychoanalytic treatment of an adolescence
The speed that is installed with cyberculture produced significant changes in subjectivities. It is not the technology which introduces the difficulties, is technology leaving bare of subjectivity.
People use technology, and they move, anxieties, fears and insecurities. Place deal, analysts of teenagers “digital immigrants”, yet we have not developed the theoretical tools or epistemological tools with which we can theorize about processes and logical operations deployed by the “digital natives”. During the psychoanalytic treatment of J. the virtual world that was presenting helped him to go through that intermediate space that is taken away from the children’s positions to give input to another place where he starts search of autonomy where the codes with the pairs occupy a privileged place. The variety of games and stories that saw through the computer enabled to J., who can travel in time and in their own way the concerns of adolescence, such as sexuality, relationship with peers, competitiveness etc. He managed to assemble an effective system to keep away their fears. So much exposure for J. was very difficult; he could express their fantasies and also their fears in this “sheltered” space.
Keywords:
adolescent/ the virtual / internet / technology / relationship / parents/ child/ reality
Resumo
Subjetividade nos tempos da web. Efeitos positivos do uso da Internet no tratamento psicanalítico de um adolescente
A velocidade com que a cibercultura se instalou produziu mudanças significativas nas subjetividades. Não é a tecnologia que introduz as dificuldades, é o que a tecnologia deixa exposto da subjetividade. A tecnologia é usada pelas pessoas e nela trasladam as angústias, os medos e as inseguranças. Que lugar ocupamos nós os analistas de adolescentes “imigrantes digitais”, que ainda não desenvolvemos os instrumentos teóricos nem as ferramentas epistemológicas com as que poderíamos teorizar sobre os processos e as operações lógicas utilizadas pelos “nativos digitais”. Durante o tratamento psicanalítico de J. o mundo virtual que foi apresentando o ajudou a transitar esse espaço intermediário em que se toma distância das posições infantis para dar entrada a outro espaço, onde começa a busca da autonomia, onde os códigos com os seus pares ocupam um lugar privilegiado. A variedade de jogos e de histórias que via através do computador possibilitou a J. percorrer, com o seu tempo e da sua maneira as preocupações próprias da adolescência como a sexualidade, a relação com os seus pares, a competitividade, etc. Conseguiu montar um sistema eficaz para manter resguardados os seus medos. Tanta exposição para J. era muito difícil, ele pôde expressar as suas fantasias e também os seus medos nesse espaço “resguardado”.
Palavras-chaves:
adolescente / o virtual / internet / tecnologia / relação / pais / filho / realidade