Acerca de las crisis, las configuraciones defensivas y su trámite

El caso de las instituciones educativas y la violentación

Lidia M. Fernández

Resumen

La autora expone en este artículo conceptualizaciones y conjeturas a las que ha llegado a partir de material empírico producido por el estudio de organizaciones educativas de todos los niveles del sistema desde jardines maternales hasta cátedras y organizaciones universitarias, insertas en condiciones sociales asociadas a condiciones de violencia impuestas ya por la marginación social y la pobreza, ya por las interrupciones de la vida institucional debida a golpes de Estado o por el ataque en que se traducen la falta de recursos y las luchas por su apropiación entre personas y grupos.

En cuanto a la perspectiva institucional desde la que hace el desarrollo, es una que define a las instituciones como marcos reguladores del comportamiento pertenecientes al orden externo y al internalizado que operan centralmente al modo de códigos de asignación de significados.

La aproximación institucional de fundamento psicosocial psicoanalítico devela estas dimensiones de significado y resulta también un ejercicio violento en dos sentidos que la autora destaca.

Violenta de hecho el conjunto de creencias ideológicas con las que se legitima y justifican las condiciones del sufrimiento social que se expresa intensamente en los espacios de la educación.

Sin duda, el fuerte rechazo que despiertan estos enfoques en los ámbitos educativos es una reacción de los grupos de poder y sus técnicos frente a la puesta en cuestión profunda de sus modelos y técnicas que resulta de ese proceso de develamiento.

También produce el efecto violento de romper los lazos que atan al sujeto a tales sistemas de creencias, solo que es en esa ruptura —aunque produzca el dolor del extrañamiento que significa advertir a la institución solo como una forma cultural—, donde radica la posibilidad de volver a mirar la propia realidad social y advertir el propio poder para modificarla.

Descriptores

Institución / objeto / crisis /organizador / violencia

Candidato descriptor

Configuración


Summary

On Crisis, Defensive Configurations and its Ellaboration.
The Case of Educational Institutions and Violence

In this article, the author explains conceptualizations and conjectures which have come from empirical material produced by the study of educational organizations of all levels of the system from kindergartens to university professorships and organizations, embedded in social conditions associated with conditions imposed by violence, social marginalization and poverty, as well as by the disruption of institutional life due to coups or by the attack on the lack of resources and the struggle for its appropriation among individuals and groups.

As for the institutional perspective that on which she relies, it is one which defines institutions as regulatory frameworks pertaining to the external and internalized order that operate centrally to the way of codes of allocation of meanings The institutional approach of psychoanalytic foundation reveals these psychosocial dimensions of meaning and is a violent exercise in two ways that the author stresses.

It generates violence on the set of ideological beliefs that legitimate and justify the conditions of social suffering which are strongly expressed in the areas of education.
Undoubtedly, the strong opposition which these approaches arise in educational settings is a reaction of the power groups and their technical implementation against the profound questioning of models and techniques resulting from this process of unveiling.

It aslo produces the violent effect of breaking the bonds the links that bind the subject to said belief systems, only it is in that rupture- although it produces the pain of estrangement which implies warning the institution only as a cultural form, where the possibility of looking back at one´s own social reality and noticing one´s own power to change it.

Keywords

Institution/ object/ crisis/ organizer/ violence

Descriptor candidate

Connfiguration


Resumo

Acerca da crise, das configurações defensivas e os seus trâmites.
O caso das instituições educativas e a violentação

A autora expõe, neste artigo, conceitualizações e conjeturas a que chegou a partir de material empírico produzido pela pesquisa de organizações educativas de todos os níveis do sistemados jardins de infância até as aulas e organizações universitárias, inseridas em condições sociais associadas às condições de violência impostas, quer seja pela marginalidade social e pela pobreza, pelas interrupções da vida institucional devido a golpes de Estado ou pelo ataque originado pela falta de recursos e pelas lutas para a sua apropriação entre pessoas e grupos.

Quanto à perspectiva institucional deste o ponto de vista do desenvolvimento, é uma das que define as instituições como marcos reguladores do comportamento pertencentes à ordem externa e ao internalizado, que operam centralmente à maneira de códigos de atribuição de significados.

A aproximação institucional do fundamento psicossocial psicanalítico desvela estas dimensões de significado e é também um exercício violento em dois sentidos destacados pela autora.

Violenta de fato o conjunto de crenças ideológicas com as quais se legitima e se justificam as condições do sofrimento social manifestados intensamente nos espaços da educação. Sem nenhuma dúvida, o forte rechaço que estes enfoques despertam nos âmbitos educativos é uma reação dos grupos do poder e dos seus técnicos diante da posta em questão profunda de seus modelos e técnicas, resultado desse processo de desvelamento.

Também produz o efeito violento de romper os laços que atam o sujeito a estes sistemas de crenças, só que é nessa ruptura – ainda que ocasione a dor do desterro o que significa advertir à instituição somente como uma forma cultural-, onde radica a possibilidade de voltar a olhar a própria realidade social e advertir o próprio poder para modificá-la.

Palavras-chaves

Instituição / objeto / crise /organizador / violência

Candidato descritor

configuração

Comité Editor de la Revista de Psicoanálisis

  • Directora: Lic. Laura Katz 
  • Secretaria: Dr.Osvaldo Canosa
  • Miembros del Comité: Lic. Nora Lewi, Lic. Sibila Shammah, Lic. Lucila Winocur, Dra. María Elena Moreno, Lic. Adrián Augspach, Lic. Antonia Foti, Dra. Silvia Bajraj y Lic. Aída Roitman de Fainstein
  • Colaboradora: Lic. Úrsula Zapata

Consejo Asesor Internacional

Jorge Ahumada (Buenos Aires), Marina Altmann (Montevideo), Ricardo Bernardi (Montevideo), Cristina Bisson (Buenos Aires), Dana Birksted-Breen (London), Vincenzo Bonaminio (Roma), Catalina Bronstein (London), Jorge Canestri (Roma), Roosevelt Cassorla (Campinas), Beatriz de León de Bernardi (Montevideo),
Paul Denis (París), Haydée Faimberg (París, Buenos Aires), Antonino Ferro (Pavia), Charles Fisher (California), Glenn Gabbard (Houston), Yolanda Gampel (Israel), Leticia Glocer Fiorini (Buenos Aires), Aiban Hagelin (Buenos Aires), Charles Hanly (Toronto), Margaret Ann Fitzpatrick Hanly (Toronto), Otto Kernberg (New York), Romulo Lander (Caracas), Moisés Lemlij (Lima), Marianne Leuzinger-Bohleber (Frankfurt), Sergio Lewkowicz (Porto Alegre), Luis Martín-Cabré (Madrid), Norberto Marucco (Buenos Aires), Carlos Moguillansky (Buenos Aires), Thomas Ogden (San Francisco), Cecilio Paniagua (Madrid), Leonardo Peskin (Buenos Aires), Elías da Rocha Barros (San Pablo), Owen Renik (San Francisco), Lía Ricón (Buenos Aires), Ana María Rizzuto (Córdoba), Gabriel Sapisochin (Madrid), Mark Solms (Cape Town), Jaime Szpilka (Madrid), David Tuckett (Londres), Virginia Ungar (Buenos Aires), Rodolfo Urribarri (Buenos Aires), José Luis Valls (Buenos Aires), Rudi Vermote (Kortenberg), Juan Vives Rocabert (México, DF), Richard Zimmer (New York).